segunda-feira, 16 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Gostaria de continuar a narrar o amor, mas de mim pende uma lua pequena em quarto minguante, mostrando o avesso do sentir. Gostaria de desmontar o medo, em lugar de cavalgar no seu dorso. Gostaria de ficar para sempre assim, nesta paixão nómada, com as marcas de todas as dores e prazeres que são fiéis ao amor, mas sinto-me esbracejante e frágil, como o afogado. Flutuo no silêncio e não vislumbro terra.
A leitura
mais exacta do mundo – o céu, as nuvens, a montanha e o mar.
O resto,
apenas a especulação que as palavras trazem, o desenvolvimento de
certos temas, o corpo encostado à pedra, esperando que desta vez não
chova.
E há as
cores da vida, que mudam a cada instante, como se as cidades fossem
apenas alturas de lentas transições.
domingo, 1 de julho de 2012
A maior parte dos começos assemelha-se. Assim como a maior parte dos romances. Assim como a maior parte das vidas. A maior parte das vidas tenta imitar os romances que imitam a vida. A vida é uma catástrofe. A maior parte dos romances assemelha-se à catástrofe da vida que, por sua vez, não se assemelha a nada. Exactamente como a maior parte dos começos.
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